28/02/2013

Minha aldeia

Tudo é tão lindo visto daqui
As ruas, casas, telhados, muros
Homens, mulheres, animais.

Aquarela viva, cenario, presépio.
Tudo tem seu lugar e proposito
E parece tao certo, eterno e presente.
So os que sabem disso,
Tem nos olhos o encanto de ver, que
A vista mais bela é a da minha aldeia,

Pois o mundo não é tão grande nem maior que a minha aldeia,
Porque não cabe dentro nem passa por ela.

O Mundo tem grandes cidades
E se revive, existe, nelas somente.
Como tantos que buscam em tudo o que lá não está,
Pois que a memória das gentes é vaga.

Minha aldeia esta ali onde sempre esteve,
Poucos sabem disso,
E sequer me importo com isso.

O mundo ficou pequeno
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem onde estão
E para onde vão
E donde veem
E por isso ele pertence a tanta gente,

É mais livre e maior o povo da minha aldeia.
Chegar na minha aldeia é sair do mundo,
Para entrar em outro mundo.
Para alem do qual há outros lugares.

Ninguém nunca pensou no que lá há antes.
E depois que importância isso tem?
Minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está nela, está apenas nela.

No mundo ninguém sabe nunca onde esta.
E vive com pressa de ir, de chegar, de partir.

Aqui vive-se um dia depois do outro.
E viver e estar são a mesma coisa.

No fim ou no começo.
Tudo é.




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