Autor: Albano Solheira
Sarrão de borrego a pender das costas,
Pastor de ovelhas e mil pensamentos.
Pastoreias rebanho desces as encostas
A Guardar do mundo os teus sentimentos.
As rugas do sol, vincam no teu rosto,
Sinais dos trabalhos passados na vida,
Fadiga aparente, corpo exausto na lida
Canseiras da vida que exige descanso
Olhos sentinelas sempre acostumados,
Lêem no poente o final da que espreita.
O dia que termina, atordoados sentidos,
Caminho rebanho, e a sorte tão estreita.
Um dia termia depois vem logo outro igual
Vida que vagueia num pasto sem fim.
Existência e rotina como o teu rebanho
Semelhante a do pastor que te deu a vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário