Água de minha terra,
Nascente de fragas e montes,
Vida que desce da serra,
Sangue que corre das fontes,
Nasces bela no cimo no outeiro,
Entre amendoeiras, giestas, e vinha,
Dás de beber ao povo inteiro,
Deixa-me beber também, saudade minha...
Fontaela tu levas me de volta
Ao lugar de onde eu nunca saí
A sonhar-te meu ser se solta
E volta, de novo onde eu nasci.
Albano Solheira
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